Produzir natureza e conservar

O Instituto Homem Pantaneiro (IHP) surgiu na Capital do Pantanal, em Corumbá (MS), em 30 de março de 2012, como uma iniciativa para conservar e preservar o bioma e sua cultura local. O IHP ganhou forma a partir de ações de um mineiro, que vestiu a roupa e a cultura pantaneiras. Ângelo Rabelo veio para a região do Pantanal para atuar como policial militar e contribuiu para criar a Polícia Militar Ambiental em Mato Grosso do Sul, na década de 1980. Combateu a caça predatória que ameaçou a existência de jacarés no território.

Ao se desenvolver e amadurecer, moldado nas necessidades que o Pantanal passou a exigir para ser preservado, o Instituto está engajado em diferentes projetos e programas no território com a ação conjunta de parceiros e pessoas engajadas de corpo e alma para perpetuar o bioma e sua diversidade.

  • Gestão de áreas de preservação por meio da Rede Amolar;
  • Monitoramento com o projeto Cabeceiras do Pantanal na Bacia do Alto Pantanal. Uma estratégia para assegurar que a biodiversidade tenha ponto de equilíbrio e garantir a vida perene do rio Paraguai;
  • Prevenção e combate ao fogo também estão nesse foco de trabalho a partir de ações que usam sistema de inteligência artificial de monitoramento e a presença de equipe da Brigada Alto Pantanal no campo;
  • Felinos Pantaneiros é um programa que estuda o comportamento das onças-pintadas e busca garantir a conservação do maior felino das Américas no bioma;
  • Memorial do Homem Pantaneiro resgata e conta a história das pantaneiras e pantaneiros que chegaram no território e moldaram a região;
  • Curso de Estratégias para Conservação da Natureza procura capacitar policiais militares do Brasil e outros profissionais para entenderem e agirem como replicadores da produção de natureza pelo país;
  • Amolar Experience ajuda a conectar as pessoas com a natureza, para que elas conheçam mais e sejam defensoras da conservação do Pantanal e dos demais biomas.